Envelhecer é natural e deve ser um processo sem traumas e com cuidados adequados. No início do século passado, a longevidade do homem era bem menor: a média de vida era cerca de 50 anos. Hoje, um número maior de pessoas chega à terceira idade, atingindo 80 a 90 anos com certa facilidade. Ao mesmo tempo em que cresce a expectativa de vida, valoriza-se cada vez mais a juventude, o jovem e o belo são cultuados como ideal e as pessoas sofrem muito em decorrência do envelhecimento.
O envelhecimento é caracterizado pelo desgaste dos vários setores do organismo, gerando alterações no seu funcionamento. “Muitas teorias tentam explicar o mecanismo do envelhecimento, mas nenhuma delas compreende satisfatoriamente a gênese completa do processo. A longevidade maior de certas raças e mesmo de certas famílias corrobora a idéia da influência genética em relação ao envelhecimento. Os genes podem codificar a mensagem para o início do processo do "envelhecimento", informa, completando que as informações genéticas, com o tempo, talvez fiquem inadequadas, propiciando defeitos incompatíveis com o funcionamento celular perfeito.
Segundo a dermatologista, os radicais livres também participam da gênese do processo, originando reações químicas, principalmente a oxidação. Estas reações desencadeiam processos nocivos ao organismo e são influenciadas por radiações, doenças, fumo, estresse. Além disso, as alterações hormonais, a falência ou deficiência do sistema endócrinco participam das alterações próprias do envelhecimento.
O sistema imunológico, responsável pelo processamento das defesas do organismo, também se desgasta com o passar do tempo. As funções imunológicas, principalmente aquelas ligadas à imunidade celular, tornam-se eficientes, propiciando ao idoso maior número de processo infecciosos, inflamatórios e carcinogênicos.
Fotoenvelhecimento
O envelhecimento é caracterizado pelo desgaste dos vários setores do organismo, gerando alterações no seu funcionamento. “Muitas teorias tentam explicar o mecanismo do envelhecimento, mas nenhuma delas compreende satisfatoriamente a gênese completa do processo. A longevidade maior de certas raças e mesmo de certas famílias corrobora a idéia da influência genética em relação ao envelhecimento. Os genes podem codificar a mensagem para o início do processo do "envelhecimento", informa, completando que as informações genéticas, com o tempo, talvez fiquem inadequadas, propiciando defeitos incompatíveis com o funcionamento celular perfeito.
Segundo a dermatologista, os radicais livres também participam da gênese do processo, originando reações químicas, principalmente a oxidação. Estas reações desencadeiam processos nocivos ao organismo e são influenciadas por radiações, doenças, fumo, estresse. Além disso, as alterações hormonais, a falência ou deficiência do sistema endócrinco participam das alterações próprias do envelhecimento.
O sistema imunológico, responsável pelo processamento das defesas do organismo, também se desgasta com o passar do tempo. As funções imunológicas, principalmente aquelas ligadas à imunidade celular, tornam-se eficientes, propiciando ao idoso maior número de processo infecciosos, inflamatórios e carcinogênicos.
Fotoenvelhecimento
A pele, como maior órgão do corpo humano, também apresenta sinais de envelhecimento, os quais tornam-se evidentes devido à sua característica de envoltório protetor.
O envelhecimento cutâneo pode ser dividido em envelhecimento intrínseco e fotoenvelhecimento. O primeiro representa aquele comum aos órgãos e o segundo mais intenso e evidente, é o que ocorre devido aos danos causados pela radiação ultra-violeta.
"O envelhecimento causado pela idade é mais suave, lento e gradual, causando danos estéticos muito pequenos. Já o fotoenvelhecimento é mais danoso e agressivo à superfície da pele, sendo responsável por modificações como rugas, engrossamento, manchas e o próprio câncer de pele", afirma Dra. Denise.
Segundo ela, o fotoenvelhecimento não é intensificação do envelhecimento cronológico, mas tem características próprias muito diferentes do envelhecimento comum. Sendo assim, a pele vai apresentar características diferentes em áreas expostas e não expostas. Além disso, o Sol passa a ser o principal fator em relação ao fotoenvelhecimento.
" O espectro eletromagnético da luz tem vários tipos de radiação com diferentes tipos de comprimento de onda. As radiações apresentam diferentes penetrações e respostas relacionadas ao seu comprimento de onda e ao local onde será absorvida. Os fótons que carregam esta energia são absorvidos por moléculas da pele que a transformam em calor. Neste processo, dependendo da radiação e da energia, pode haver um dano importante no DNA celular", explica a dermatologista.
As ondas mais importantes relacionadas ao fotoenvelhecimento são aquelas chamadas de radiação ultra-violeta. As radiações com comprimento de onda menor que 200nm não ultrapassam a camada de ozônio e em geral não atingem a pele. As radiações ultra-violeta B e ultra-violeta A são aquelas mais relacionadas aos danos causados à pele e também as mais conhecidas e estudadas. A luz visível e a radiação infravermelha também causam prejuízos à pele e suas ações vêm sendo muito pesquisadas nos últimos anos. Várias referências demonstram que essa parte do espectro pode potencializar os efeitos maléficos da radiação ultra-violeta B e A.
“Resumidamente podemos afirmar que a radiação ultra-violeta B causa danos agudos à cútis tais como: avermelhamento e queimaduras e danos crônicos como câncer de pele e envelhecimento. Essa radiação penetra superficialmente e está principalmente entre as 10 e 15 horas do dia”, declara a Dra. Denise, explicando que a radiação ultra-violeta A penetra. mais profundamente na pele atingindo a derme causando menos eritema e queimadura. “No entanto, devido a sua maior penetração, é responsável pelo envelhecimento e também pelo câncer de pele. Ela está presente durante todo o dia”.
Outra alteração marcante causada pelo Sol é a dimimução das células de Langerhans, responsáveis pela resistência imunológica da pele.
O envelhecimento cutâneo pode ser dividido em envelhecimento intrínseco e fotoenvelhecimento. O primeiro representa aquele comum aos órgãos e o segundo mais intenso e evidente, é o que ocorre devido aos danos causados pela radiação ultra-violeta.
"O envelhecimento causado pela idade é mais suave, lento e gradual, causando danos estéticos muito pequenos. Já o fotoenvelhecimento é mais danoso e agressivo à superfície da pele, sendo responsável por modificações como rugas, engrossamento, manchas e o próprio câncer de pele", afirma Dra. Denise.
Segundo ela, o fotoenvelhecimento não é intensificação do envelhecimento cronológico, mas tem características próprias muito diferentes do envelhecimento comum. Sendo assim, a pele vai apresentar características diferentes em áreas expostas e não expostas. Além disso, o Sol passa a ser o principal fator em relação ao fotoenvelhecimento.
" O espectro eletromagnético da luz tem vários tipos de radiação com diferentes tipos de comprimento de onda. As radiações apresentam diferentes penetrações e respostas relacionadas ao seu comprimento de onda e ao local onde será absorvida. Os fótons que carregam esta energia são absorvidos por moléculas da pele que a transformam em calor. Neste processo, dependendo da radiação e da energia, pode haver um dano importante no DNA celular", explica a dermatologista.
As ondas mais importantes relacionadas ao fotoenvelhecimento são aquelas chamadas de radiação ultra-violeta. As radiações com comprimento de onda menor que 200nm não ultrapassam a camada de ozônio e em geral não atingem a pele. As radiações ultra-violeta B e ultra-violeta A são aquelas mais relacionadas aos danos causados à pele e também as mais conhecidas e estudadas. A luz visível e a radiação infravermelha também causam prejuízos à pele e suas ações vêm sendo muito pesquisadas nos últimos anos. Várias referências demonstram que essa parte do espectro pode potencializar os efeitos maléficos da radiação ultra-violeta B e A.
“Resumidamente podemos afirmar que a radiação ultra-violeta B causa danos agudos à cútis tais como: avermelhamento e queimaduras e danos crônicos como câncer de pele e envelhecimento. Essa radiação penetra superficialmente e está principalmente entre as 10 e 15 horas do dia”, declara a Dra. Denise, explicando que a radiação ultra-violeta A penetra. mais profundamente na pele atingindo a derme causando menos eritema e queimadura. “No entanto, devido a sua maior penetração, é responsável pelo envelhecimento e também pelo câncer de pele. Ela está presente durante todo o dia”.
Outra alteração marcante causada pelo Sol é a dimimução das células de Langerhans, responsáveis pela resistência imunológica da pele.
Tratamento
“De acordo com a Dra. Denise, o tratamento do envelhecimento cutâneo passa pela observação dos fatores envolvidos no seu desenvolvimento, como envelhecimento cronológico, fotoenvelhecimento, flacidez, linhas de expressão.”
Na prevenção
*Filtro solar de amplo espectro, utilizado a longo prazo, diminui o número de manchas, rugas leves e previne o aparecimento de queratoses e câncer de pele .
*As vitaminas antioxidantes, como a vitamina C e a vitamina E, são benéficas tanto por via sistêmica como tópica e além do efeito antioxidante apresentam ação fotoprotetora discreta, que, somada aos benefícios dos filtros solares, melhora também a formação de colágenos.
*"Outra classe de princípios ativos muito úteis no tratamento do envelhecimento da pele é a dos fitoestrógenos. Normalmente utiliza-se a isoflavona e o extrato glicólico de soja que ajudam a suprir a falta de hormônio feminino na pele. Estas formulações agem melhorando a hidratação e a elasticidade da pele, pelo seu efeito hidratante, anti-oxidante e renovador celular"
.*O cobre, oligoelemento essencial para o organismo, também vem sendo empregado no combate ao envelhecimento. Age estimulando a atividade dos fibroblastos e a produção de colágenos, confere maior firmeza a elasticidade à pele, suavizando as rugas.
*O dimetilaminoetanol (DMAE ou deanol) é uma droga que recentemente vem sendo muito utilizada no tratamento da flacidez cutânea. "Os trabalhos apresentados pela indústria
farmacêutica
responsável pela comercialização do produto parecem promissores.
responsável pela comercialização do produto parecem promissores.
*Os peelings químicos são capazes de remover parte da pele, de acordo com a profundidade com que são realizados, promovendo uma renovação e regeneração da pele. Quanto mais profundo for o peeling, mais efetivo contra o fotoenvelhecimento. Para a Dra. Denise, em casos de rugas profundas e elastose solar, os peelings profundos, como o fenol e o resurfacing com laser de CO2, são mais indicados. A recuperação no tratamento com esse peelings é mais demorada,porém são os mais profundos os que garantem um rejuvenescimento cutâneo marcante e duradouro.
*Ácido hialurônico."A toxina botulínica tipo A vem sendo utilizada para tratamento estético há aproximadamente 10 anos. Essa toxina atua por meio da paralisação de feixes musculares específicos, causando a atenuação das rugas de expressão. Seu efeito inicia-se 48 horas após a aplicação e, no máximo em 15 dias. A duração dos efeitos benéficos é de 4 a 6 meses", declara a dermatologista, citando que depois desse período, os músculos reassumem os seus movimentos originais. "Apesar de certa polêmica que envolve tal técnica, quando efetuada por profissionais habilitados, tem pouco percentual de complicações e bons resultados".
Segundo a Dra. Denise, não se pode esquecer das várias técnicas de cirurgia plástica, como o lifting e a blefaroplastia, capazes de atenuar rugas e eliminar sobras de pele e flacidez. "Tratar o envelhecimento é um desafio, porém, a cada dia, torna-se mais presente no dia-a-dia do dermatologista, conclui.
Fonte: www.denisesteiner.com.br
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